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Mostrando postagens com o rótulo Violência Política

Extremismo, violência, eleições | com Aline Burni & Fernando Bizarro | 235

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A emergência de lideranças populistas e extremistas em meio a um cenário de polarização radicalizada – que, aliás, elas próprias fomentam e do qual se beneficiam – abre espaço para algo além de discursos políticos violentos: a violência física motivada politicamente. Ironicamente, esses mesmos populistas e extremistas se tornam alvo da brutalidade que incentivam. No Brasil, Jair Bolsonaro foi vítima de uma tentativa de homicídio em 2018, durante a campanha presidencial, no episódio da facada que levou em Juiz de Fora. Nos Estados Unidos, em 2024, Donald Trump escapou da morte por milímetros, após ser alvejado por um atirador que lhe desferiu tiros utilizando um fuzil AR-15, enquanto o candidato do Partido Republicano discursava num comício na Pensilvania. Embora Trump tenha se safado, o atentado culminou no assassinato de um de seus apoiadores, no ferimento de outros dois e na morte do próprio atirador por membros do serviço secreto americano. Nem sempre, contudo, o extremismo, a polar

A guerra, a terra e a lei | com Paulo Borba Casella | 199

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O conflito entre Israel e o Hamas continua escalando. Aos atentados terroristas que sofreu em 7 de outubro, Israel reage de forma brutal: priva palestinos de água, comida, energia e medicamentos; bombardeia de forma inclemente a Faixa de Gaza, destruindo residências, templos, escolas e hospitais, produzindo milhares de mortes de civis. Diante dessa nova carnificina, forma-se uma mobilização de atores internacionais visando deter a punição coletiva ou, ao menos, criar salvaguardas mínimas à população palestina sitiada. A tentativa de diversas nações naufraga no Conselho de Segurança da ONU com o veto dos Estados Unidos, uma vez mais perfilado ao lado de Israel a despeito de qualquer coisa. Qual o papel das organizações multilaterais diante de uma calamidade como essa? A lei internacional tem condições de produzir algo de concreto, ou será novamente ignorada por Israel com o beneplácito americano, como tem ocorrido sistematicamente desde 1948? Para discutir tais temas , este #ForadaPolít

Marielle, polícias e milícias | com Bruno Paes Manso | 188

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Após cinco anos de uma arrastada investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, finalmente há descobertas significativas.   Com a delação de Élcio Queiroz, motorista que conduziu o atirador, abre-se uma nova fase das investigações, que chegam mais perto do que nunca dos mandantes. Contudo, algumas revelações mostram que a leniência das autoridades fluminenses prejudicou a resolução do crime.    O miliciano Edmilson Silva, o Macalé, apontado como intermediário entre mandantes e o executor , otambém miliciano Ronnie Lessa, foi assassinado no meio da rua em 2021, no que pode ter sido uma queima de arquivo. A quem interessava matar Marielle? Qual o papel das polícias do Rio de Janeiro (tanto a militar como civil) não apenas nesta investigação, mas no funcionamento do crime organizado naquele estado? Uma PM violenta é mais propícia a produzir milicianos? Quão decisiva foi a entrada na Polícia Federal na investigação? Para discutir tais temas , este #Fo

A Intentona Bolsonaresca | com Jacqueline Sinhoretto & Rubens Glezer | 160

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O 8 de Janeiro de 2022 ficará marcado como o dia em que a base bolsonarista tentou um golpe de Estado, motivada pelas teorias da conspiração de seu líder. Milhares de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, destruindo o patrimônio físico, artístico e histórico. Tentaram também destruir a democracia, mas fracassaram nesse intento.   A reação institucional foi forte e rápida. O presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, depois confirmada pelo Congresso. O STF afastou o governador do DF por 90 dias. Depois, foi decretada a prisão do comandante da Polícia Militar do DF no dia da tentativa de golpe, assim como do então secretário de Segurança Pública, o bolsonarista Anderson Torres. O que explica o episódio? Como chegamos a esse ponto? Qual a responsabilidade das forças policiais? E como se pode analisar a atuação do Supremo Tribunal Federal nesse episódio? Para entender essas questões , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação