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Mostrando postagens com o rótulo Política Econômica

A política econômica na berlinda | com Nelson Marconi | 223

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Na metade de abril o governo enviou ao Congresso sua proposta para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Nela, ajustou as expectativas de resultado fiscal para um déficit de 0,25% do PIB em 2025 e déficit zero em 2026. Esses números representam um recuo em relação às metas bem mais ambiciosas estabelecidas anteriormente. A reação de agentes dos mercados foi, como se poderia esperar, ruim. O Real perdeu valor perante o Dólar e o Euro e o tom do noticiário econômico foi crítico e de desapontamento. Justifica-se essa percepção tão negativa acerca da política fiscal do governo Lula? Ou há muito estardalhaço para o que seria apenas um ajuste de rota diante das circunstâncias políticas desfavoráveis? Para discutir tais temas , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o economista Nelson Marconi,  professor da FGV EAESP , onde coordena o curso de Administração Pública e o  Centro de Estudos do Novo Desenvolvimentismo . Marconi foi também o elaborador dos planos econômicos do candidato pres

A Nova Política Industrial | com André Roncaglia | 213

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Após muita discussão com representantes de setores produtivos, o governo Lula lançou sua nova política industrial, batizada como "Nova Indústria Brasil: forte, transformadora e sustentável". Essa política se organiza em torno de seis missões, cada uma delas com metas aspiracionais e desafios a serem enfrentados: 1. Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética. 2. Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde. 3. Infraestrutura, saneamento moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e bem-estar nas cidades. 4. Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade. 5. Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações. 6. Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais. Tão logo o anúncio se deu, críticos do campo econômico liberal apontaram diver

Entendendo a reforma tributária | com Bernard Appy & Murilo Junqueira | 186

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Passados quase 40 anos da transição democrática e 35 da Constituição de 1988, após muitas tentativas frustradas, uma reforma tributária parece avançar no Congresso Nacional.   Aprovada na Câmara dos Deputados por larga margem, a proposta de emenda constitucional que altera a estrutura dos tributos sobre o consumo segue no segundo semestre para análise do Senado Federal.   A criação de um imposto sobre valor adicionado (IVA) dual, que reúne tributos e contribuições, federais, estaduais e municipais, promete alterar por completo as nossas relações com o fisco e impactar positivamente a economia brasileira. Mas que reforma é essa? Como entender o que foi aprovado na Câmara e o que ainda vem pela frente? Por que demorou tanto tempo? E por que tem aprovação quase certa agora? Para entender tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois convidados especialistas no tema. Um é o principal mentor intelectual da reforma tributária, o economista Bernard Appy, atual

Lula e o Banco Central | com Daniela Campello | 164

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Desde a decisão do COPOM de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, o presidente Lula tem feito críticas duras ao Banco Central.   Para Lula, não há justificativa para taxa tão elevada – a mais alta do mundo atualmente. Suas críticas são referendadas por um dos pais do Plano Real, André Lara Resende. Debate-se ainda a desejabilidade ou não de manter a autonomia formal do Bacen.   Para escalar o problema contribuiu o alinhamento político de Roberto Campos Neto, presidente do Bacen, ao bolsonarismo. Em 2022 ele votou trajado como bolsonarista e integra um grupo de WhatsApp de ministros de Bolsonaro . Quão independente é um presidente de Banco Central tão alinhado ao bolsonarismo como é Roberto Campos Neto? Por outro lado, se o Bacen é autônomo, não pode ser criticado por membros do governo (em especial o presidente)? Tais críticas são inadequadas ou contraproducentes? Para discutir o tema, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Daniela Campello, pr

O governo em construção | com Maria Rita Loureiro | 158

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À medida que dezembro avança, o governo eleito de Luís Inácio Lula da Silva ganha contornos mais definidos, com a definição de alguns ministros e mesmo de membros do segundo escalão.   Contudo, o caráter de frente ampla, que marcou a campanha eleitoral, não se revelou com a mesma nitidez na formação do ministério em seus passos iniciais. Lula definiu o núcleo central do governo com indicações para a Fazenda, Casa Civil, Justiça, Defesa e Relações Exteriores. Também vazou o nome da indicada para o Ministério da Cultura. Mas e o resto?   Em paralelo a esse processo, o governo eleito negocia com o Congresso já em final de mandato a aprovação de uma importante medida para assegurar seu funcionamento: a PEC da Transição. Tudo indica que a negociação da PEC afeta as decisões relativas ao ministério e posterga decisões importantes, como o lugar de Simone Tebet no novo governo e o quinhão de partidos aliados. Para entender esse proceso, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe