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Mostrando postagens com o rótulo Palestina

A Palestina Reconhecida | com Natália Calfat | 228

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Em meio ao massacre de civis promovido por Israel na Faixa de Gaza, além da repressão à população palestina na Cisjordania ocupada, três países europeus decidiram reconhecer o Estado Palestino: Espanha, Irlanda e Noruega. Pouco antes desse reconhecimento do Estado da Palestina pelas três nações européias, naufragou uma tentativa de fazer avançar o mesmo na ONU, novamente por causa de um veto dos EUA no Conselho de Segurança. A presença da Noruega no grupo é particularmente significativa, já que o país abrigou as negociações que culminaram nos Acordos de Oslo, em 1993, com a mediação dos Estados Unidos. Naquele momento se reconhecia como caminho a solução de dois Estados e se trocava "paz por terra". O problema é que tais acordos jamais foram cumpridos. O signatário deles por Israel, Yitzhak Rabin, foi assassinado por um extremista de direita israelense em 1995. A isso se seguiram ataques terroristas de grupos extremistas palestinos e a continuidade da construção de colônias d

Genocídio em Gaza | com Salem Nasser | 211

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Já passam de 25 mil os palestinos mortos por Israel na Faixa de Gaza na atual incursão militar; dois terços das vítimas são crianças e mulheres. A infraestrutura de Gaza foi amplamente devastada: residências, escolas, hospitais, universidades, mesquitas. Nada escapa à fúria destrutiva israelense.   Diante do morticínio incessante e das demonstrações de que se trata não apenas de uma ação defensiva ou de aniquilação de um grupo terrorista, mas de um processo de retaliação coletiva e inviabilização da vida de palestinos naquele território, a África do Sul instaurou procedimentos contra Israel na Corte Internacional de Justiça, em Haia.   Essa ação acusa Israel de promover e não evitar o genocídio de palestinos em Gaza, pedindo medidas provisórias de cessação das hostilidades. As reações de Israel e de muitos de seus apoiadores mundo afora foram violentas, desqualificando o pleito sul-africano. Por outro lado, a iniciativa sul-africana também foi apoiada por dezenas de países, dentre eles

A guerra, a terra e a lei | com Paulo Borba Casella | 199

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O conflito entre Israel e o Hamas continua escalando. Aos atentados terroristas que sofreu em 7 de outubro, Israel reage de forma brutal: priva palestinos de água, comida, energia e medicamentos; bombardeia de forma inclemente a Faixa de Gaza, destruindo residências, templos, escolas e hospitais, produzindo milhares de mortes de civis. Diante dessa nova carnificina, forma-se uma mobilização de atores internacionais visando deter a punição coletiva ou, ao menos, criar salvaguardas mínimas à população palestina sitiada. A tentativa de diversas nações naufraga no Conselho de Segurança da ONU com o veto dos Estados Unidos, uma vez mais perfilado ao lado de Israel a despeito de qualquer coisa. Qual o papel das organizações multilaterais diante de uma calamidade como essa? A lei internacional tem condições de produzir algo de concreto, ou será novamente ignorada por Israel com o beneplácito americano, como tem ocorrido sistematicamente desde 1948? Para discutir tais temas , este #ForadaPolít

A espiral de violência entre Israel e Palestina | com Hussein Kalout | 198

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No sábado, 7 de outubro de 2023, um grande ataque terrorista foi perpetrado pela milícia do Hamas contra civis israelenses, muitos deles jovens participantes de uma festa rave organizada proximamente à Faixa de Gaza. Em reação a tal violência, o governo de Israel iniciou uma brutal operação militar contra Gaza, sob o pretexto de se defender e destruir o Hamas.   Nessa reação, milhares de civis palestinos, ao menos um terço deles crianças, foram mortos e tiveram suas moradias destruídas. O cerco israelense a Gaza também incluiu o corte de energia, água e suprimentos, numa punição coletiva à população do lugar.   Foi anunciada também uma incursão por terra em Gaza, sendo a população local advertida que deveria deixar a parte norte do território, pois a ação militar principiaria por lá. Ao menos um milhão de pessoas iniciaram um movimento rumo ao sul da faixa – uma das áreas com a maior densidade humana do planeta, mantida reclusa como numa prisão. A ONU criticou a ação, a