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Mostrando postagens com o rótulo Opinião Pública

De Bolsonaro a Lula III | com Antonio Lavareda | 208

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Muito se fala da polarização radicalizada que vivemos no Brasil - assim como em outras democracias do mundo. Em nosso caso, tal polarização cresceu de 2013 em diante, foi impulsionada pelo lavajatismo e aprofundada pelo quadriênio bolsonarista. Ao analisar esse processo, contudo, é preciso ter cautela e analisar a realidade levando em conta as diferenças entre os polos. A polarização se constitui por uma extrema-direita, encarnada pelo bolsonarismo, mas não há uma extrema-esquerda em contraposição. Trata-se, portanto, de uma polarização assimétrica. De que forma o país se encontra hoje, mais de um ano após as eleições e com o terceiro governo Lula quase completando seu primeiro aniversário? A polarização se radicalizou ainda mais, ou há dados que nos possam indicar o contrário? Temos motivos para sermos otimistas, ou o pessimismo é inevitável diante das evidências? Para discutir tais temas, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação, em seu último episódio do ano de 2023, recebe o cientista políti

Biografia do Abismo | com Felipe Nunes & Thomas Traumann | 207

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Em todas as democracias há polarização política. O discurso de "nós contra eles" é esperado nas disputas eleitorais e no embate entre governo e oposição. Contudo, qual o limite para isso sem que se estiole o próprio jogo democrático?   Durante os anos da polarização PT-PSDB no Brasil, os limites foram por muito tempo delimitados pela lógica da competição entre adversários, não inimigos. Isso começou a desandar na contestação de Aécio Neves ao resultado das urnas em 2014 e na batalha que culminou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Mas isso ainda era café pequeno perto do que viria a ser a polarização do petismo com o bolsonarismo – uma polarização assimétrica, diga-se. Afinal, enquanto o PT ocupa o lugar de uma esquerda democrática, o bolsonarismo lidera a extrema-direita no Brasil.   A partir daí, as posições políticas se calcificam e os adversários dão lugar a inimigos a serem extirpados. Eleições passam a ser atos identitários e o julgamento sobre políticas públicas

As falas do presidente e outras falas | com Nara Pavão | 171

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Desde o início de seu terceiro mandato, o presidente Lula se tem mostrado especialmente loquaz, dando reiteradas declarações ruidosas, produtoras de desgastes e turbulências políticas.   Exemplo disso foi a menção a Michel Temer, chamado de "golpista". Houve também seguidas declarações de inconformismo com a política monetária do Banco Central. Por fim, a suspeição lançada sobre Sergio Moro, possível alvo de sequestro e assassinato pelo PCC.   O que leva um presidente a falar tanto de temas politicamente ruidosos? Qual o impacto disso e como influencia seguidores e opositores? Num cenário de polarização política exacerbada e com um governo que se propõe ser de reconstrução nacional, tais declarações não ajudam. Não tardaram as comparações de Lula ao extremista Jair Bolsonaro. Porém, além desse ponto, de que forma os discursos políticos afetam a disputa política e a radicalização das posições na sociedade? Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalva