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Mostrando postagens com o rótulo Direita

A direita sem Bolsonaro | com Isabela Kalil | 184

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Por cinco votos a dois, o Tribunal Superior Eleitoral determinou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro por 8 anos, o que o tira da disputa mais imediata pela Presidência da República.   Com isso, depois de uma ascensão meteórica, o principal líder da direita (e da extrema-direita brasileira) fica fora do jogo eleitoral, ao menos como candidato.   Quem herdará seu espólio? Quem serão seus sucessores na direita? Serão de extrema-direita ou, apenas, de uma direita que ganhou espaço? Para discutir tal tema , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a antropóloga Isabela Kalil, professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita (OED). As músicas deste episódio são "Drop the Tapes" e "High Noon", ambas do TrackTribe. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores  contarão com agradeciment

O espólio dos Bolsonaro | com Carolina Botelho | 168

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Diante da grande possibilidade de Jair Bolsonaro ser tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, uma disputa é travada por seu espólio político. Mas quem compete por ele?   Por um lado, há os membros da família Bolsonaro, integrantes de seu empreendimento político-familiar. Dentre os filhos, Eduardo desponta como o mais talhado a seguir os passos do pai. Contudo, a figura mais reluzente atualmente e a da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro. Ela ganhou destaque durante a campanha e tem tido protagonismo no PL, partido da Família no momento.   Porém, os eventos recentes, como o escândalo das joias das Arábias, atingiram também a Michelle - além, claro, de produzir mais um grande estrago para Jair, o patriarca. Por fim, lideranças emergentes nos estados, beneficiárias da onda bolsonarista, também disputam esse nicho. É o caso de Romeu Zema (MG), Tarcísio de Freitas (SP) e Cláudio Castro (RJ). Para discutir o tema , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cienti

Olavo morreu. E agora? Com Michele Prado | #113

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A morte de Olavo de Carvalho deixou a extrema-direita brasileira, e o bolsonarismo em particular, sem seu principal formulador intelectual. Qual o significado da perda desse quadro para esses setores políticos? Para entender esse problema, inclusive compreendendo as influências da extrema-direita mundo afora, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação conversou com Michele Prado, autora do livro "Tempestade Ideológica. Bolsonarismo: a Alt-Right e o Populismo Iliberal no Brasil". Nesse trabalho, a autora estuda as origens do pensamento de Olavo de Carvalho e suas influências no bolsonarismo, bem como as relações entre ambos e a extrema-direita internacional – temas de que tratou também em nossa conversa. O livro pode ser adquirido no seguinte site:  https://tempestadeideologica.lojavirtualnuvem.com.br/  ou contatando diretamente a autora por meio do Twitter: @MichelePradoBa Leia o blog do #FPNS no Site da CartaCapital. Apoie o #ForadaPolíticaNãoháSalvação e ajude o canal a se manter e mel

A disputa na direita, com Lúcio Rennó | #110

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No intervalo de duas semanas, Sérgio Moro foi lançado pré-candidato à presidência pelo Podemos, o PSDB realizou suas prévias, definindo João Dória como seu postulante, e Jair Bolsonaro se filiou ao PL de Valdemar Costa Neto – além da bem menos ruidosa filiação de Rodrigo Pacheco ao PSD. Desse modo,  a direita política sacramentava quatro novos concorrentes à chefia de governo em 2022. Não são candidatos demais ? A candidatura de Rodrigo Pacheco não parece ser para valer, ao menos quanto às suas chances reais de embolar a disputa. Assim, as atenções se voltam para os outros postulantes, com destaque para a polarização entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, ex-aliados. O presidente extremista e o ex-juiz justiceiro disputam entre si não apenas a liderança no campo direitista, mas também o protagonismo da condição de principal postulante anti-Lula – que por ora lidera todas as pesquisas de intenção de voto. João Dória, bem mais atrás nas pesquisas, corre por fora. Como compreender a natureza

A tanatocracia de Bolsonaro cumpre suas promessas

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Meu artigo no blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na Carta Capital , sobre o bolsonarismo como um movimento que busca a morte como projeto de poder e é, portanto, tanatocrático. Clique aqui para ler.

A extrema-direita e os trabalhadores, com Rosana Pinheiro Machado | #100

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O que explica que estratos sociais que prosperaram durante governos de esquerda apoiem políticos de extrema-direita, com Jair Bolsonaro, Rodrigo Duterte ou Narendra Modi? No Brasil, em especial, grande contingente de pessoas emergiu das assim chamadas classes D e E para a C, elevando seu padrão de consumo e de qualidade de vida, mas renegou o PT, apoiando Bolsonaro em 2018. Muitos desses brasileiros, trabalhadores (muitos deles informais) emergentes durante os anos petistas, seguiram fiéis a Bolsonaro durante seu governo, apesar dos diversos problemas enfrentados. Fenômeno similar é notado noutros países do Sul Global, como Filipinas e Índia. Aí, o populismo de ultradireita ganha força não só pelas razões negativas normalmente identificadas no Norte Global (ressentimento, nostalgia, raiva), mas também por uma identificação positiva com a agenda desses lideres. Para tentar compreender esse fenômeno este #ForadaPolíticaNãoháSalvação #100 convidou Rosana Pinheiro Machado, antropóloga e pr