Bolsonarismo: populismo ou fascismo? Com Fabio Gentile | #99

 Que Jair Bolsonaro é autoritário não há dúvidas, não só pelos seus elogios à ditadura militar e a torturadores, mas pelos seus atos na Presidência da República.


Ataca outros poderes, afronta governadores e prefeitos, mobiliza suas hordas para que clamem por ruptura institucional e destituição de seus adversários – ou, para ele, inimigos.


Diz que as Forças Armadas são "suas", assim como dá à Constituição a interpretação que lhe convém, questionando o papel do STF como corte constitucional, à qual cabe a interpretação última das normas.


Absolutista e avesso a limites, Bolsonaro só considera como povo aqueles que o apoiam e seguem, aqueles que ele mobiliza em atos golpistas e antidemocráticos.


No discurso bolsonarista, quem lhe é crítico ou insubmisso é contrário ao "povo" e ao país. Seria ele apenas mais um populista autoritário, ou – tendo em vista seu culto à violência, seu irracionalismo e seu culto à morte – seria ele um fascista?


Para discutir esta questão este #ForadaPolíticaNãoháSalvação convidou Fabio Gentile, historiador e politólogo, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFCE) e pesquisador do Observatório da Extrema Direita (OED).


Fabio Gentile é um estudioso do pensamento político autoritário, do fascismo e da política brasileira. Ele também tem um canal no YouTube, que leva seu nome, que discute questões de teoria política.




As músicas deste episódio são "Measured Success" de Mikos da Gawd e "Mamas" de Josh Lippi & The Overtimers.




Não deixe de ler o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na CartaCapital.




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