A democracia ameaçada, com Maria Hermínia Tavares de Almeida - #97

Em guerra contra os outros Poderes – em especial o Judiciário –, governos subnacionais e imprensa, Jair Bolsonaro convoca inflamadamente seus apoiadores para um 7 de Setembro Fascista.

O propósito dos atos, para os quais uma imensa e intensa mobilização se produziu nas hostes bolsonaristas, é atacar os limites democráticos ao exercício do poder autocrático pelo presidente da República.

Bolsonaro não aceita quaisquer limites ou contrariedades que possam, legitimamente, ser-lhe impostos pelo Judiciário, pelo Legislativo, pelos governos subnacionais ou pela imprensa independente.

Não à toa, anunciou a seus apoiadores que o 7 de Setembro Fascista será um "ultimato" aos ministros do STF que ousam lhe contrariar – Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Não bastasse, Bolsonaro também tem insistido na participação de membros das forças de segurança, em especial as polícias, nas manifestações antidemocráticas marcadas para o dia da Independência.

Que riscos efetivamente isso representa para a democracia? Para discutir esse tema, a convidada deste #ForadaPolíticaNãoháSalvação é a cientista politica Maria Hermínia Tavares de Almeida, professora aposentada da USP, onde também criou o Instituto de Relações Internacionais (IRI).

Maria Hermínia foi presidente da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) e da Latin American Studies Association (LASA) e é pesquisadora do CEBRAP.

As músicas deste episódio são "Dragon and Toast" de Kevin MacLeod e "Horses to Water" de Topher Mohr & Alex Elena.


Leia o blog do #FPNS na CartaCapital.


#Democracia #Autoritarismo #Bolsonarismo #GovernoBolsonaro #Golpismo #ExtremaDireita


































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