A politização das polícias, com Jacqueline Muniz - #96 (segunda parte)
Em 2021 o mês de agosto fez jus à fama funesta que lhe acompanha – ao menos em parte.
Enquanto Jair Bolsonaro radicalizava cada vez mais no enfrentamento com os outros Poderes, especialmente com o Judiciário, seus seguidores elevavam cada vez mais o tom do discurso.
Enquanto o cantor sertanejo Sérgio Reis bradava pela intimação do Congresso para que acatasse na íntegra a pauta bolsonarista, sob pena do uso da violência contra os juízes do STF, membros das forças policiais arreganhavam os dentes e conclamavam seus colegas para a ação.
Uma manifestação foi convocada por Jair Bolsonaro e seus seguidores para o dia 7 de setembro, ocupando uma data que nos últimos anos tem sido marcada pela "Marcha dos Excluídos", liderada por organizações sociais à esquerda. Essa manifestação tem o propósito de acossar não só opositores do governo, mas também lideranças do Legislativo e do Judiciário que resistem em simplesmente se curvar aos caprichos do "mito".
Esses medos fazem sentido? O que se pode esperar das polícias neste momento de tensão e enfrentamento político?
Essas são as perguntas deste #ForadaPolíticaNãoháSalvação, que convidou a professora Jacqueline Muniz, do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), uma referência na discussão sobre políticas de segurança no Brasil.
Este episódio foi dividido em dois programas, indo o primeiro ao ar no sábado e o segundo na terça-feira. Esta é a segunda parte.
As músicas são "Moving Over" do Silent Partner, "Mal Acostumado" do Araketu e "In the Shadows" de Eithan Meixsell..
Leiam o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na CartaCapital.
#Violência #Polícias #SegurançaPública #Autoritarismo #ViolênciaPolítica #Pretorianismo #Bolsonarismo
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